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Sociologia da Religião e religiosidades Amazônicas

Publicado: Sexta, 03 de Novembro de 2023, 17h43 | Última atualização em Sexta, 03 de Novembro de 2023, 18h53 | Acessos: 566

Sociologia da Religião e religiosidades Amazônicas

Optativa

Carga Horária: 60h

Ementa:

O campo disciplinar da Sociologia da Religião no Brasil caracteriza-se por ser bastante difuso, tanto no que diz respeito, ao perfil de formação de base interdisciplinar dos pesquisadores que estão publicando nas revistas especializadas, quanto à natureza das temáticas apresentadas nas últimas décadas (BURITY, 2020), talvez isso reflita a própria natureza da dinamicidade do campo religioso brasileiro, sempre se adaptando às demandas impostas nas relações de produção e consumo dos bens religiosos, cujas implicações com a economia e a política tomaram proporções que tem chamado atenção do mundo acadêmico. Fixada na linha de pesquisa Cultura e Conhecimento, a disciplina Sociologia da Religião e Religiosidades Amazônicas pretende, inicialmente, contribuir com a revisão crítica do estado da arte da disciplina, partindo das abordagens teóricas e metodológicas elaboradas pelos autores clássicos da Sociologia sobre o fenômeno religioso. Buscando também a problematização de conceitos e perspectivas fundamentais para a análise da religião enquanto fenômeno social elaborada por autores contemporâneos, fomentando o diálogo entre o local e o global e que ligue a religião com as demais dimensões da vida em sociedade. A disciplina pretende examinar de forma mais acurada as dimensões e os limites organizacionais do campo religioso amazônico, enfocando os seguintes aspectos: cultura e religião na Amazônia; buscando observar a diversidade da matriz
religiosa brasileira com suas tradições e identidades religiosas amazônicas. Religiosidade popular, (neo) xamanismo, tambor, pajelanças e cosmologias míticas no imaginário religioso advindo dos coletivos, bem como um olhar acurado sobre grupos agnósticos e sem religião visibilizados nos últimos anos, ligados ou não à secularização contemporânea.

Objetivo Geral:

Compreender o quadro de abrangência do fenômeno religioso amazônico a partir dos instrumentais teóricos e metodológicos da Sociologia.

Objetivos Específicos:

1. Identificar a diversidade e o modo como manifestações religiosas se articulam com as demais dimensões da vida social.

2. Interpretar à luz das correntes teóricas da Sociologia da Religião formas de conhecimentos, saberes e fazeres contidos na cosmologia dos universos religiosos amazônicos.

BIBILIOGRAFIA: 

DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa – o sistema totêmico na Austrália. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

MARX, Karl. A questão judaica. Tradução Artur Morão. Disponível em: www.lusofia.net.

WEBER, MAX. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução José Carlos Mariani de Macedo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

BOURDIEU, Pierre. Gênese e Estrutura do Campo Religioso. In: A economia das trocas simbólicas. Tradução e organização Sérgio Micelli. São Paulo: Perspectiva, 2009.

BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. Org. Luiz Roberto Benedetti; tradução José Carlos Barcellos. São Paulo: Paulus, 1985.

_____________. Os múltiplos altares da modernidade. Rumo a um paradigma da religião numa época pluralista. Tradução Noeli Sobrinho. Petrópolis: Vozes, 2017.

___________. O Imperativo Herético – possibilidades contemporâneas da afirmação religiosa. Tradução Flávio Gordon. Petrópolis: Vozes, 2017.

NUNES, Maria José R. A sociologia da religião. In: O espectro disciplinar da Ciência da Religião. Frank Usarski (org.). São Paulo: Paulinas, 2007. (Coleção repensando a religião).

MUNIZ DE SOUZA, Beatriz; Martino, Luiz Mauro Sá. Sociologia da Religião e mudança social: católicos, protestantes e novos movimentos religiosos no Brasil. São Paulo: Paulus, 2004.

CAMURÇA, Marcelo. Ciências Sociais e Ciências da Religião: polêmicas e interlocuções. São Paulo: Paulinas, 2008. (Coleção repensando a religião). SANCHIS, Pierre. Religião, Cultura e Identidades – matrizes e matizes. Orgs. Mauro Passos e Léa Perez. Petrópolis: Vozes, 2018.

ALENCAR, Gedeon. Protestantismo Tupiniquim: hipóteses da (não) contribuição evangélica à cultura brasileira. São Paulo: Arte Editorial, 2005.

BENCHIMOL, Samuel. Eretz Amazônia: os judeus na Amazônia. 3ª ed. Manaus: Valer, 2008.

ROLIM, Francisco Cartaxo. Pentecostais no Brasil: uma interpretação socio-religiosa. Petrópolis: Vozes, 1985.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. Cristianismos amazônicos e liberdade religiosa: uma abordagem histórico-antropológica. Revista Antropolítica, n. 9, p 77-100. São Luís, 2000.

 

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